EUA acusa iraniano e dois norte-americanos de planejar o assassinato de Trump

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (8) acusações federais contra três indivíduos envolvidos em uma alegada conspiração iraniana para assassinar o ex-presidente Donald Trump antes das eleições presidenciais. De acordo com documentos judiciais, as autoridades iranianas instruíram um dos acusados, Farhad Shakeri, a se concentrar em monitorar e matar Trump. Shakeri, que permanece foragido no Irã, é apontado como o principal suspeito da trama.

A conspiração, revelada recentemente, seria parte de uma tentativa do regime iraniano de atacar Trump. Segundo os promotores, Shakeri, que participou de conversas gravadas com a polícia, teria sido inicialmente incumbido pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) de realizar assassinatos de cidadãos americanos e israelenses nos Estados Unidos. A investigação segue em andamento, e as autoridades continuam a monitorar o caso.

Entenda o cenário

A contagem dos votos segue nos Estados Unidos, e embora Donald Trump continue como presidente, o cenário eleitoral permanece indefinido em diversos níveis de governo. O Congresso, parlamentos estaduais, governos locais e uma série de plebiscitos ainda não têm seus resultados completamente definidos.

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Atualmente, no Congresso, os republicanos detêm 210 assentos na Câmara, enquanto os democratas somam 195. A maioria é alcançada com 218 assentos, o que ainda deixa a disputa em aberto. No entanto, a expectativa é de que, assim como no Senado, os republicanos consigam a maioria na Câmara, consolidando o controle total sobre o Congresso americano.

Com o controle republicano se tornando mais provável, estados governados por democratas, como Califórnia e Nova York, já se preparam para barrar possíveis decisões do governo Trump. A Califórnia, por exemplo, convocou uma sessão especial para votar leis voltadas principalmente para os direitos reprodutivos das mulheres.

Em relação aos direitos ao aborto, 10 estados realizaram plebiscitos sobre o tema. No Arizona e no Missouri, onde o aborto era proibido, a população votou pela anulação das leis atuais. Por outro lado, medidas para manter o direito ao aborto foram rejeitadas na Flórida, Dakota do Sul e Nebraska.

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