A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza completa hoje um ano, com homenagens aos mortos. Familiares voltaram ao local onde trezentas e sessenta e quatro pessoas morreram e 44 foram sequestradas durante um festival de música. Era o início do atentado.
Em 7 de outubro de 2023, extremistas invadiram casas e kibutz, assassinaram moradores a sangue frio e sequestraram homens, mulheres e crianças. O atentado deixou mais de 1.200 mortos. Em resposta, o exército israelene lançou a maior ofensiva da história em Gaza, controlada pelo Hamas.
Apesar de algumas tréguas pontuais, que permitiram a entrada de ajuda humanitária, as negociações para um cessar-fogo seguem travadas. O resultado em um ano é catastrófico. Mais de 42 mil palestinos foram mortos. A ONU afirma que 1 milhão e 900 mil moradores foram deslocados internamente em Gaza, quase toda a população do enclave, de 2,2 milhões de habitantes. Segundo Israel, 782 soldados do país morreram no conflito.
A crise nessa região do Oriente Médio foi agravada neste mês, com confrontos entre isralenses e Hezbollah no Líbano, e um ataque com mísseis do Irã a Israel no dia primeiro de outubro. Atualmente, há sete frentes de conflito abertas: Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.