Brasil quer ampliar acordos comerciais com o México

Ricardo Stuckert/PR

Brasil e México assinaram, nesta segunda-feira (30), dois documentos preliminares que definem as bases para futuros acordos comerciais entre os países.

As assinaturas ocorreram durante o fórum empresarial Brasil-México com cerca de 400 empresários na Cidade do México, capital do país.

Um dos documentos assinados foi entre a Apex, a Agência Brasileira para Exportações e o Comce, o Conselho Mexicano para Exportações.

Esse documento estabelece as bases para organizar missões comerciais com o objetivo de gerar novas oportunidades de negócios para empresários dos dois países.

O outro documento foi entre a Embraer e a Federação Mexicana da Indústria Aeroespacial para identificar e desenvolver oportunidades no setor.

Já empresários do Brasil e do México entregaram uma declaração com propostas e recomendações ao presidente Lula, que participou do fórum.

Os empresários querem aprofundar as relações comerciais e de investimentos entre os dois países. Um objetivo também defendido pelo presidente.

O México é o sexto parceiro comercial do Brasil e o quinto principal destino das exportações brasileiras.

Entre 2020 e 2023, o comércio bilateral entre os países ultrapassou US$ 14 bilhões; um crescimento de 15% na comparação com o período entre 2020 e 2022.

E no fórum empresarial, o presidente Lula voltou a falar dos conflitos no Oriente Médio. Ele voltou a condenar o conflito entre Ucrânia e Rússia e os ataques de Israel contra os grupos Hamas, na Faixa de Gaza, e Hezbollah, no Líbano.

Nesta terça-feira (1º), Lula acompanha a posse da presidente eleita Claudia Sheinbaum, a primeira mulher a comandar o México.

Esta é a terceira visita oficial de Lula ao México como presidente. Ele esteve no país em seus mandatos anteriores, em 2003 e 2007.

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