O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira (23) a autorização para a Eneva importar energia elétrica de forma interruptível da Venezuela, Argentina e Uruguai. Essa medida se alinha a um esforço mais amplo do governo para reduzir os custos de geração de energia na região.
A inclusão da Eneva neste processo ocorre em conjunto com outras empresas do setor, como Âmbar Energia e as comercializadoras Bolt e Tradener, que já estavam habilitadas sob novas diretrizes implementadas no ano passado.
O foco é garantir um suprimento energético mais acessível para Roraima, que atualmente depende da geração termelétrica local, com custos elevados de combustível subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
A importação da energia da Venezuela será viável somente se resultar em uma redução na CCC, considerando a comparação entre o preço da energia importada e o custo atual da geração local.
A operação ainda precisa de aprovações adicionais da Aneel, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que avaliarão os preços e volumes dos contratos.