Moises Rabinovici: Maduro encabeça grupo de ditadores que “fascinam a esquerda”

Maduro encabeça o grupo de ditadores que “fascinam a esquerda”. Ao lado dele estão Stalin, Mao, Fidel e Pol Pot na capa da revista francesa L’Express.

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“Uma Vida de Cinema”, a de Alain Delon, capa da revista Le Nouvel Observateur

“Então, nós afundamos”, diz o comandante do veleiro que naufragou na Sicília, no jornal Corriere dela Sera

 La Croix, França. DESEJO E FREIOS

Os viajantes preferem os trens na Europa

DeVolkskrant, Holanda. O trem precisa de ajuda
Anunciado esta semana um aumento de preços nas passagens de trens. O viajante deve levar em conta mais atrasos e trens cancelados. As ferrovias podem acabar numa espiral negativa.

A Herança de Fukushima
O entulho irradiado deve ser removido das ruínas do reator. No Japão, todos se perguntam: —Será que vai funcionar? O nervosismo é grande também no governo, que quer eliminar a energia nuclear.

Eleições americanas nos Jornais fora dos EUA

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Sim, ela pode!

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Poder às mulheres

Gazeta Wyborcza, Polônia.
Sim, ela pode!

Le Temps, Suíça.
Entre os democratas, poder às mulheres

Libération, França.
Kamala chega Donald treme

OS CONDENADOS DA TERRA
Governo corta o dia de repouso dos assalariados das vinhas

Newsweek, EUA.
CLASSE PRÓPRIA
Como mais pais estão educando seus filhos em casa, e com sucesso.


Um médico em Israel era do Estado Islâmico

O serviço secreto interno de Israel, Shin Bet, descobriu um médico afiliado ao Estado Islâmico no hospital Soroka, em Bersheba, no deserto do Neguev. O dr. Muhammad Azzam, 34, nascido em Nazaré, foi preso em 8 de agosto, e agora indiciado.
O dr. Azzam guardava vídeos de decapitações e corpos mutilados pelo Estado Islâmico em seu celular. Ele também informava sobre soldados feridos trazidos ao hospital, com votos de que morressem.
O dr. Azzam tinha interesse em se juntar ao Estado Islâmico desde 2014, mas só se converteu com o massacre do Hamas em Israel, em 7 de outubro. Em seu celular foram encontrados arquivos rotulados de “livros de explosivos” e “preparação de venenos”. A sua conversão foi selada com um juramento de lealdade ao líder Estado Islâmico, Abu Hafs al-Hashimi al-Qurashi.
Quando do ataque do Hamas no “envelope de Gaza”, como é chamada a fronteira com Israel, ele enviou esta mensagem: “Olhem nossos primos se escondendo no lixo”. Na sequência, seguiu um vídeo de um terrorista armado ao lado de uma mulher israelense e de moradores de Gaza linchando soldados”.
Detido no começo do mês, o dr. Azzam esperou na cadeia o fim do processo judicial por ter sido considerado uma “ameaça à sociedade”. Ao informar que 27 soldados deram entrada feridos no hospital Soroka, ele recebeu a seguinte resposta:
“Que Alá apague a sua luz”. Então, enviou de volta: “haha. Amém”.


Kamala Harris pode derrotar Donald Trump. Mas como ela governaria? Ser um político é mais do que fazer campanha.
Na ECONOMIST


Os EUA tentam salvar o acordo de Gaza

Um tremor foi sentido em Israel, com dois epicentros. Um deles, com origem na Casa Branca, pôs num avião, com destino ao Cairo, os negociadores israelenses do acordo de Gaza, ressuscitado pelo presidente Joe Biden, na noite de quarta-feira, mas ainda agonizante. O outro tremor, com magnitude 3.5, foi originado ao largo da costa mediterrânea, e sentido principalmente em Haifa e Naharyia.
A conversa entre Biden e sua vice Kamala Harris com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na noite de quarta-feira, quando os jornais israelenses antecipavam o atestado de óbito para o acordo de cessar fogo e libertação de reféns em Gaza, trouxe alguma sobrevida miraculosa ao impasse que parecia intransponível.
Uma fonte explicou ao jornal The Times of Israel: “O primeiro-ministro defende o princípio de que Israel governará o Corredor Filadélfia”, o ponto da discórdia, porque o Hamas não quer a presença militar israelense em Gaza para aceitar um acordo. Sem explicar o que provocou a reviravolta, a fonte acrescentou: “Há uma razão para termos concordado” com a nova proposta-ponte dos Estados Unidos. “Ela satisfaz as exigências de segurança de Israel”. Falta saber se o que satisfaz Israel satisfará também o Hamas.
A pressão militar em Gaza vai continuar, segundo ainda a mesma fonte: “Estamos combatendo o Hamas como se não houvesse negociações, e estamos negociando como se não houvesse guerra”. Os mediadores, Estados Unidos, Egito e Catar, exercem pressão diplomática sobre Netanyahu e Yahya Sinwar, o líder do Hamas. Israel, no entanto, promete que vai continuar lutando “até alcançar todos os objetivos da guerra”.
Desde a semana passada, o presidente Biden está tentando um acordo para ser anunciado nesta sexta-feira. Seu secretário de Estado, Antony Blinken, entendeu que o primeiro-ministro Netanyahu tinha aprovado o rascunho preparado dias antes em Doah, num encontro na segunda-feira, ao desembarcar para sua nova visita ao Oriente Médio desde 7 de outubro, quando ocorreu o massacre do Hamas em Israel. Partiu otimista para o Cairo. Ouviu mal, ou Netanyahu foi ambíguo: não havia concessão israelense para a discórdia principal, o Corredor Filadélfia, a fronteira entre Egito e Gaza.
Blinken baixou o tom ao voar do Cairo ao Catar e partiu, depois, para Washington, sem dar mais declarações. Era o fim do que chamava de “acordo da última chance”. As famílias dos 109 reféns ainda em poder do Hamas protestaram diante do Ministério da Defesa, em Tel-Aviv. E por unanimidade se recusaram a participar de um memorial do governo no primeiro aniversário do 7 de outubro, que está sendo organizado. Um jornal israelense acusou Netanyahu de estar enterrando vivos os reféns.
Acordo moribundo, Netanyahu declarou que “não se retiraria do Corredor Filadélfia (em árabe, Salah Al Din) sob nenhuma circunstância.” Ao mandar seus chefes negociadores para o Cairo nesta manhã ele teria recuado? Com o Hezbollah disparando saraivadas de mísseis contra o norte israelense, enquanto espera sinal verde para disparar contra outras regiões, e o Irã segurando a retaliação pelo assassinato do líder político do Hamas em seu território, uma guerra regional pode estalar com o enterro do “acordo da última chance”. Aí o
tremor será muito maior que o desta manhã, e todo o Oriente Médio o sentirá.

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