A Polícia Federal prendeu uma pessoa em São Paulo e cumpriu mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e no Distrito Federal na segunda fase da Operação Trapiche, que mira o financiamento de atos terroristas no Brasil.
A Justiça determinou também o sequestro de valores e contas bancárias e a suspensão da atividade econômica de empresas. Conforme as investigações, o principal investigado se aproveitava de imigrantes e refugiados e usava os dados pessoais das vítimas para abrir empresas e contas em bancos.
A quadrilha também financiava viagens ao exterior para brasileiros que fariam parte do esquema — o dinheiro vinha da venda de cigarros eletrônicos contrabandeados. Os envolvidos devem responder por organização terrorista, financiamento ao terrorismo, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e contrabando. As penas máximas, somadas, podem passar dos 75 anos de prisão.